Somos loucos...mas muito loucos por Jesus!!! Huhuulll!


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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Nosso Devocional Diário

Como fazer o devocional? Muitos nos perguntam como podem conduzir seu tempo devocional. Isto é algo pessoal, e acima de tudo, devemos ser sensíveis ao Espírito Santo. Mas há algumas coisas que precisam estar presentes neste momento, e queremos dar algumas sugestões quanto a estas práticas indispensáveis para o momento devocional. São elas: a meditação bíblica, a oração e a adoração.
Meditação Bíblica - Nos dias do Antigo Testamento (e mesmo até séculos recentes) as pessoas não dispunham de cópias das Escrituras. Alguns - como os sacerdotes e escribas, por exemplo - tinham acesso diário às Escrituras, mas a maioria não. Eles dependiam das reuniões públicas para semanalmente ter algum contato com a Palavra. Penso que esta foi a única razão pela qual Deus não exigiu de todos a leitura diária das Escrituras, mas ainda assim, de alguns isto era exigido, como no caso dos reis:

"Também, quando se assentar no trono de seu reino, escreverá para si um traslado desta lei num livro, do que está diante dos levitas e sacerdotes. E o terá consigo e o lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao Senhor, seu Deus, a fim de guardar todas as palavras desta lei e estatutos, para os cumprir". - Deuteronômio 17.18,19
Foi por ter este contato diário com as Escrituras, que Davi pôde escrever um Salmo tão belo como o 119. Creio que Deus espera daqueles que desejam viver próximos dEle, um tempo diário com sua Palavra, que envolve pelo menos três atividades distintas além da leitura em si: falar (confissão e testemunho aos outros); meditar (refletir, analisar cuidadosamente); praticar (viver o que está escrito, obedecer). Veja o que Deus disse a Josué:


"Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas o cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o seu caminho e serás bem-sucedido". - Josué 1.8

Oração - Já vimos que Jesus nos ensinou em Seu modelo de oração a estarmos diariamente perante Deus. Esta deve ser uma prática diária, o que percebemos na frase "o pão nosso de cada dia..."; portanto, também deve estar em nosso momento devocional diário. Este tempo deve envolver os diferentes tipos de oração, como por exemplo: confissão (tanto de nossos pecados como também das promessas bíblicas que nos dizem respeito); súplica (aqui se enquadram nossas petições); intercessão (quando oramos por outros - nossos familiares, discípulos, vizinhos etc...); ações de graça; oração no Espírito (em outras línguas).

A oração do "Pai-Nosso" é um excelente modelo de oração; suas frases nos dão uma direção para as áreas importantes a serem abordadas em nossa oração diária. Louvor e Adoração - Esta também é uma prática diária. Davi declarou:


"Todos os dias te bendirei e louvarei o seu nome para sempre". - Salmos 145.2

O tempo de adoração pode envolver cânticos conhecidos e espontâneos, bem como declarações de amor e exaltação. Alguns gostam de utilizar músicas gravadas num CD nestes momentos, o que também deve ser visto como um acréscimo ao momento de adoração. Ouvir louvores não substitui o louvar; são duas coisas distintas. Mas acompanhar o louvor gravado não deixa de ser um bom recurso.




Concluindo

Além de saber que devemos ter nosso período devocional diário (e matinal) com Deus, e conhecer algumas das práticas indispensáveis a este momento, penso que devemos também compreender a quietude e privacidade que devem estar presentes neste momento. Acredito que há algo poderoso na oração coletiva, e devemos aprender a orar com outros irmãos, bem como com a Igreja toda reunida. Mas a força do período devocional com Deus reside no princípio de estar a sós com Deus. Isto não só nos ajuda a cultivar a intimidade com o Senhor, como também é um mandamento de Cristo:


"Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará". - Mateus 6.6
Estar à portas fechadas com Deus, é uma necessidade de cada um de nós. Ali não só pedimos, mas adoramos e nos rendemos com total liberdade de rasgar o coração. Assim como um casal tem seus momentos de privacidade longe da vista de todos, penso que devemos cultivar momentos de comunhão com o Noivo que também sejam marcados pela privacidade.

Se você não tem meios de se trancar, pelo menos procure se afastar das demais pessoas para ter este momento. Certamente esta prática diária te levará a um novo nível de relacionamento com Deus!







Fonte: www.orvalho.com


terça-feira, 10 de julho de 2012

Em tempos de guerra...nunca pare de lutar!


    Pense em um soldado sendo recrutado para uma guerra, o que será que o espera? Diante das circunstâncias que ele encontrará em um campo de batalha, quais habilidades ele deverá utilizar? Quais ensinamentos ele deverá lembrar? Qual será a sua motivação para executar tudo com excelência?
    Talvez para você seja muito fácil responder a estas perguntas, mas quando fazemos uma aplicação espiritual a estas questões o que será que acontece? Que através desta Palavra você possa refletir a respeito da sua postura em relação as lutas que tem enfrentado.
    SOMOS RECRUTAS!
    Cada vez que estabelecemos algo para Deus, estamos entrando em uma batalha. Satanás se levanta contra tudo aquilo que Deus abençoa e infelizmente muitas vezes nos esquecemos disso... Esquecemos que o que nos espera numa guerra são batalhas! E muitas vezes nos enganamos pensando que se estamos passando por lutas Deus não está conosco. Como podemos esperar “um mar de rosas” quando somos chamados a servir o Deus dos Exércitos? As lutas são tão certas quanto à presença de Deus por nós!
    QUAIS HABILIDADES ESTÃO SENDO UTILIZADAS?
    Na semana passada diante de um momento difícil na qual meu coração desejava um “descanso” o Espírito Santo me fez lembrar de uma parte do livro, “Liderança com propósitos” na qual diz que durante a reconstrução dos muros, Neemias tinha três alternativas diante da resistência que encontrava: 1) Abandonar tudo; 2) Deixar de levantar os muros e ir lutar; 3)Edificar os muros e armar-se para a defesa.
    Deus nos habilita a cumprir a obra que nos é proposta! Muitas vezes quando está tudo difícil sentamos e choramos, e choramos e choramos... ou lutamos, e lutamos, e lutamos sem edificar.
    DO QUE VOCÊ TEM LEMBRADO?
    Quando o povo de Israel estava no deserto, ficavam se lembrando do Egito e muitas vezes até sentiam saudades. Lembre-se de que por mais que esteja difícil você está caminhando em direção à terra prometida!
    EXCELÊNCIA
    Acredito que um soldado em uma guerra procura executar tudo com muita excelência, pois um erro pode custar a sua vida. Nos momentos em que você se sentir desanimado, cansado, seja excelente! Faça tudo o que puder com tudo o que você tem! Deus conta com você e o inimigo sabe o quanto sua vida é importante para Deus. Ele está pronto para te derrubar, esteja pronto para vencer!
    Parece óbvio, mas EM TEMPOS DE GUERRA, NUNCA PARE DE LUTAR!
    Quero deixar um texto que também do livro do Rick Warren, é de autor desconhecido, e o meu desejo é que você continue perseverando!
    NÃO ME RENDEREI
    Desejo abandonar, mas não o farei.
    Pois de dia e de noite,
    Por Deus e pelo bem,
    Ainda há batalhas para lutar.
    Desejo abandonar, mas não o farei,
    Ainda que me sinta enfermo, e é verdade,
    Preocupado e sem ânimo, eu sei,
    Cansado e abatido e tudo o mais,
    A mim mesmo me alento: não o farei!
    Não poderia me render. Nunca, jamais!
    Não verei minha armadura no chão
    Não me verei desfalecendo, derrotado,
    Desejo abandonar, mas não o farei.
    Que seja esse o meu clamor e meu cântico
    Que Deus me fortaleça ao andar
    Para continuar lutando contra o mal
    Ainda que deseje me render, não o farei!
    Deus abençoe! No amor de Cristo,

    segunda-feira, 9 de julho de 2012

    O EVANGELHO QUE LIBERTA

    O EVANGELHO QUE LIBERTA
    As boas-novas anunciada aos pobres
    [...] O apostolo Paulo foi um dos pioneiros na compreensão do evangelho libertador de Cristo. Ele lutava para que as desigualdades sociais se transfornassem em oportunidades para o serviço cristão. Quanto mais tenho, mais poderei ajudar. Este era o sentido da prosperidade. “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade” (1 Coríntios 16:2).
    Lamentavelmente o protestantismo trouxe consigo muito dos interesses da burguesia européia que já não aguentava mais a opressão finenceira que a Igreja Romana impunha aos seus fiéis no século XVI . A Reforma era necessária em todos os sentidos e muitos aproveitaram a liberdade para se lançar a busca desenfreada de mais dinheiro e poder.
    Não é muito diferente hoje quando a teologia da prosperidade tenta implatar nas mentes e corações secularizados o agradável discurso das benções materiais de Deus. O Senhor nos faz prosperar, mas será que a prosperidade é somente termos muito dinheiro e conforto?
    O evangelho pregado aos pobres tem a intenção de torná-los ricos? A matéria é complexa demais para tentarmos entender em poucas palavras. Uma coisa é certa, Jesus trilhou o caminho da inclusão e nos ensinou que as algemas são quebradas quando a mensagem é pregada com as mãos solícitas. Minha prosperidade esta a serviço do Reino de Deus ou de minhas próprias paixões?
    Um dos exemplos mais clássicos nessa inclusão dos pobres ao saudável convívio social aconteceu com o cego Bartimeu. Ele era mendigo e a Biblia nos informa que todos os dias ele mendigava a beira do caminho. “E, saindo ele (Jesus) de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado junto do caminho, mendigando.” (Marcos 10:46).
    Sua vida não fazia sentido. Cego e pobre, Bartimeu estava preso as suas limitações físicas e espirituais. Por não poder enxergar, Bartimeu certamente perguntou a alguém que passava por perto sobre o porquê de tamanha confusão naquela solitária estrada. Ao ouvir sobre o Mestre e sobre os milagres que Ele fazia, Bartimeu não exitou em gritar por misericordia. “E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar, e a dizer: Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim.” (Marcos 10:47).
    Os discípulos de Jesus não entendiam com exatidão o evangelho que liberta o oprimido. “E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele clamava cada vez mais: Filho de Davi! tem misericórdia de mim.” (Marcos 10:48). Enquanto eles pediam para que Bartimeu se calasse, Jesus queria ouvir a sua voz.
    Aquele homem era importante para o Mestre. Este era o caráter do homem que trilhou o imprevisível caminho da inclusão. Ele ouviu o seu clamor. Seu caminho estava posto em direção ao socorro daqueles que ninguém queria ouvir.
    Bartimeu vivia a margem da sociedade e sua capa era sua única proteção. “E ele, lançando de si a sua capa, levantou-se, e foi ter com Jesus.” (Marcos 10:50). Quando Jesus o chamou ele imediatamente lançou fora suas armas de defesa e correu ao encontro de sua verdadeira liberdade.
    Ao se deparar com Bartimeu, Jesus lhe faz a seguinte pergunta: “Que queres que te faça?” (Marcos 10:51). Esta pergunta não foi meramente retórica, mas tinha o sentido incluidor. Enquanto Bartimeu estava pedindo moedas a beira do caminho, ele somente poderia alcançar isso. Jesus olhou para ele e esperava ouvir aquilo que realmente estava em seu coração.
    “E o cego lhe disse: Mestre, que eu tenha vista.” (Marcos 10:51). Esta foi a resposta de Bartimeu. Suas palavras poderiam ser diferentes. “Gostaria de ser visto pelas pessoas que passam por mim.” Ou quem sabe: “Eu sou cego, mas ninguém consegue me ver como um homem que necessita de dignidade e aceitação”.
    A deficiência visual de Bartimeu o tornou improdutivo para uma sociedade que não via valor em alguém que não fosse tido como normal. O preconceito excluia e marginalizava. Bartimeu não era o único cego por ali.
    Jesus ouviu o clamor de um homem que não tinha perspectiva de futuro. Seus caminhos estavam fadados a uma esquina qualquer, de uma estrada qualquer. A beira do caminho, Bartimeu recebeu a libertação do Mestre que deixou seu trajeto momentâneo a procura de alguém que precisava de socorro.
    O impacto que Jesus trouxe a vida de Bartimeu foi tamanho que daquele momento em diante a beira do caminho, onde ele implorava por salvação, se tornou coisa do passado. “E Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E logo viu, e seguiu a Jesus pelo caminho.” (Marcos 10:52). Bartimeu agora estava incluido aos caminhos de seu libertador.
    Não vivemos em uma sociedade muito diferente. Na realidade, somos até mais segregadores que os Judeus do período bíblico. Somos conhecedores da verdade que liberta. Nossa cultura é fundamentada pelos princípios tidos como cristãos e mesmo assim não conseguimos imitar ao Mestre. A Igreja tem falhado muito em sua missão de incluir os marginalizados.
    Nossa retórica teológica esta longe de ser parecida com a doce voz do Senhor dizendo: “Que queres que te faça?” Hoje estamos mais dispostos a “unção de multiplicação” ou a “eu quero mais, mais, mais, mais…” Somos mesquinhos e a cada dia nos tornamos mais Fariseus e egoístas, propagadores de um evangelho pobre que somente visa a riqueza pessoal. [...].
    Texto extraído do futuro livro: “Os Imprevisíveis Caminhos de Jesus”. Este é o primeiro trabalho do Pr. Eurico C. G. da Costa e em breve será publicado. Deixe seu comentário sobre o assunto.
    Pr. Eurico C. G. da Costa
    Pastor na Sétima Igreja Batista de Campos